Segundo
o Proaf, os investimentos em obras no campus Balsas duram de 2013 até 2018 e já
somam mais de R$ 11 milhões.
A demora na entrega das obras
virou motivo de revolta e mobilização dos universitários, professores e
técnicos do Campus da Ufma de Balsas, a 810 km de São Luís. Atualmente, a
universidade funciona de forma provisória em um prédio que foi cedido pela prefeitura
da cidade.
Foto: Reprodução/ TV Mirante
Segundo o relatório da
Pró-Reitoria de Administração e Finanças (Proaf), os investimentos em obras no
campus Balsas duram de 2013 até 2018 e já somam mais de R$ 11 milhões. Uma
comissão formada para o acompanhamento das obras do novo campus fez uma
denúncia ao Ministério Público (MP) em 2015, apontando o descumprimento na
execução do contrato das empresas responsáveis pelos serviços e na liberação de
recursos mesmo sem a conclusão da obra.
A demora na entrega das obras
virou motivo de revolta e mobilização dos universitários, professores e
técnicos do Campus da Ufma de Balsas, a 810 km de São Luís. Atualmente, a
universidade funciona de forma provisória em um prédio que foi cedido pela
prefeitura da cidade.
Segundo o relatório da
Pró-Reitoria de Administração e Finanças (Proaf), os investimentos em obras no
campus Balsas duram de 2013 até 2018 e já somam mais de R$ 11 milhões. Uma
comissão formada para o acompanhamento das obras do novo campus fez uma
denúncia ao Ministério Público (MP) em 2015, apontando o descumprimento na
execução do contrato das empresas responsáveis pelos serviços e na liberação de
recursos mesmo sem a conclusão da obra.
De acordo com a coordenadora do
curso de bacharelado em ciência e tecnologia, Gisélia Brito, os cursos precisam
ter horários mudados e algumas aulas acabam se estendendo para o horário da
noite ou fim de semana pela falta de salas disponíveis. “Nós fizemos algumas
reivindicações e não obtivemos respostas satisfatórias. Por isso foi programado
esse dia de mobilização, esse dia é o nosso exercício da cidadania, ele foi
planejado para que a sociedade balsense tome posse da universidade que é dela.
Nós precisamos de melhores condições de trabalho”, afirmou.
Além disso, a
infraestrutura do prédio também apresenta vários problemas como paredes
rachadas, infiltrações que deixam o ambiente com forte cheiro de mofo e a água
da chuva que escorre pelas paredes. Três prédios estão em andamento no local do
campus e o que apresenta mais atraso é o pavilhão do setor administrativo que
possui apenas quatro pessoas trabalhando na instalação elétrica. Os outros dois
prédios que são das salas de aula e laboratórios ainda não estão totalmente
concluídos, e nenhuma obra de urbanização foi realizada.
Para a universitária
Genilde Oliveira, o ensino é de qualidade, mas a estrutura do local deixa a
desejar. “Para engenheiro não ter a parte prática ou fazer ela de qualquer
jeito é prejudicial na formação e é prejudicial para as pessoas que vão receber
os nossos serviços. O nosso ensino tem qualidade, porém a parte estrutural está
deixando a desejar, algumas disciplinas estão pendentes porque não tem
laboratório para finalizar os cursos e oferecer uma graduação de qualidade”,
contou.
Fonte: G1 MA


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